24.3.05

A RE - FUNDA - SÃO

De regresso à pátria, após alguns dias de férias em terras de Vera Cruz, procurei informar-me sobre o tema candente ao tempo da minha partida - a refundação da direita portuguesa.
Em vão o fiz, porque, na verdade, já não se fala no assunto.
Parece que, afinal, a coisa se resume a saber quem vai mandar nos partidos da dita cuja, durante este interstício de poder dos próximos quatro anos. No PSD, a disputa oscila entre o aguerrido Marques Mendes e o sulista-liberal Luís Filipe Meneses, enquanto que, pelo CDS, a única candidatura assumida é a de um senhor que vi ontem na televisão, cujo nome não retive, e que me fez lembrar um elfo saído do pastelão cinematográfico do «Senhor dos Anéis». Pela viçosa «Nova Democracia», o Dr. Monteiro terá anunciado, com um mês de atraso, a sua disponibilidade para «abandonar a liderança», agora com os olhos postos em Belém.
É sempre bom voltar à pátria, a esta terra linda e grande que é Portugal, que, como bem lembrava o venerando Almirante Américo Thomaz, é das maiores, senão mesmo a maior, entre as maiores de aquém e de além-mar.