25.10.06

Crónica dos irresponsáveis

- O governo socialista de António Guterres decretou que os aumentos das tarifas de electricidade apenas poderiam ser repercutidos no consumidor até ao máximo da taxa de inflação de cada ano,
-Tal medida criou um défice acumulado, que em 2006 é de 400 milhões de euros;
- Os sucessivos governos impediram a liberalização do mercado de electricidade, o que potenciaria o surgimento de empresas que fossem mais eficientes, com o correspondente abaixamento do custo de produção energética;
- No ínicio de 2006, o governo socialista de Sócrates publicou um diploma que implicava que em 5 anos, o défice energético fosse pago pelos consumidores;
- Na semana passada a entidade reguladora, cumprindo a lei criado pelo actual governo, anunciou aumentos de 15% da electricidade, para em 5 anos se abater tal défice;
- O governo, destruindo mais uma «autoridade reguladora independente», anuncia nova interferência no mercado, decretando que os aumentos serão apenas de 6%, dilatando o prazo anteriormente por si criado de 5 para 10 anos;
- Tal dilatação de prazo custará aos consumidores um valor de 120 milhões de euros, os quais irão acrescer aos 400 milhões já em dívida.